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  • Foto do escritorTiãozinho Safrater

Um relato sobre a experiência de visitação do Museu Afro Brasil

A importância dessa vivência para a prática pedagógica antiracista


cei - Creche

No sábado, dia 23 de setembro de 2023, a equipe docente e a coordenadora pedagógica realizaram a Parada Pedagógica Externa, com a proposta de visitação ao Museu Afro Brasil, localizado no Parque do Ibirapuera.


A visita da equipe ao museu começou às 10 horas da manhã e seguiu até o meio-dia, aproximadamente, sendo precedida por um delicioso piquenique coletivo.


Às 13 horas iniciou-se a socialização das vivências e sentimentos que estes momentos trouxe a todos. Primeiramente, a coordenadora Carla perguntou o que os participantes acharam dessa formação fora da unidade escolar, e a maioria disse que gostou e que foi muito positivo. Então, ela indagou quais sentimentos que esses momentos trouxeram.


Logo a auxiliar Sandra expressou que ficou muito impressionada com as imagens e objetos expostos, que são da época da escravidão, e falou sobre a foto de uma criança branca sentada nas costas de uma criança preta, usando-a como um cavalo, um objeto.


A professora Cintia Pereira falou sobre a felicidade em ver as mudanças para o dia de hoje, quando pensa nas referências que tinha na sua infância, da importância de estar ciente do racismo velado, sem desmerecer as conquistas.


A professora Patrícia falou dos objetos e brinquedos representando a infância. A professora Cassandra citou de como a fala do guia do museu que nos acolheu “somos brasileiros com culturas diferentes” a deixou emocionada. A professora Mônica falou como é gratificante ver uma personalidade negra como Emanuel Araújo chegar tão longe e como é rico em cultura o acervo do museu.


Foi falado também sobre representatividade, sobre os sentimentos ao se deparar com os objetos de castigos da escravidão. Foram abordado temas sobre a cultura brasileira representada na exposição da festa de São João e nos sacis além da diversidade das artes, materiais e referências nas peças expostas.


A exposição que representava a roça trouxe um resgate de memória para diversas professoras.


Elas refletiram como a escravidão é uma pequena parte da história do povo, mas se não buscarmos o conhecimento, a história pode se repetir com as camadas sociais mais vulneráveis.


Foi um dia intenso, muito proveitoso e de muitos conhecimentos adquiridos pela equipe docente, auferindo recursos para desenvolver a prática pedagógica antirracista.

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