Com sorrisos abertos no rosto sob a máscara, os alunos do MOVA (Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos) retornaram às aulas presenciais em agosto, depois de mais de um ano afastados em virtude da pandemia.
José Marinho, aluno do MOVA, lendo Paulo Freire
E o que mais chamou atenção dos educadores foi a vontade de aprender dos inscritos, que vão se revezar na sala de aula (um grupo às segundas e terças, outro às quartas e quintas) para que seja possível cumprir todos os protocolos de saúde.
Com a volta dos alunos, também retornou o jantar elaborado pela cozinheira Zélia e a coordenadora pedagógica Carla Reis de Castro, com as orientações da nutricionista Catiane.
Apesar das dificuldades impostas pela pandemia, como o afastamento dos alunos e a impossibilidade de acompanhar as aulas pela internet, estudantes como o seu José Marinho surpreendem pela dedicação. As educadoras do MOVA ficaram emocionadas ao encontrá-lo lendo o livro “Pedagogia do Oprimido”, de Paulo Freire.
“É muito gratificante ver um aluno que chegou ao MOVA sem saber ler ou escrever se desenvolvendo. É uma história muito real.”
Temos uma supervisora da Secretaria Municipal da Educação (SME), que faz visitas mensais ao MOVA e viu o seu José com os livros na mão. Ficamos todas muito emocionadas”, afirma Carla Reis de Castro.
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