REFLETINDO, APRENDENDO E AGINDO PELA QUEBRA DE PRECONCEITOS
No CCA Tiãozinho, o mês da Consciência Negra fez parte da temática das atividades, como na celebração dos aniversariantes do mês, um momento sempre especial que agrega de forma positiva as crianças. A festa em si já é de fundamental importância para a autoestima e ganhou ainda mais sigificados, convidando todos para reflexão e resgate da identidade negra, bem como sobre suas tradições, crenças, vestimentas, alimentos e objetos de origem africana.
Todos esses pontos constroem e auxiliam na conscientização dos usuários para a importância das discussões e ações para combater o racismo e a desigualdade social no país, os avanços do povo negro e sobre a celebração da cultura afro Brasileira. Trabalhando a autoestima a partir da desmistificação de aspectos enraizados como a cor da pele, além de proporcionar a quebra de preconceitos.
Outra atividade que traz à tona a importância da cultura negra é a pintura facial, com diferentes padrões e símbolos têm sido parte da tradição de muitas culturas, incluindo nações africanas. A pintura facial, que geralmente é complementada com pintura corporal, é feita de acordo com os rituais tribais e atividades culturais de tribos africanas específicas. Esta tradição também tem diferentes propósitos e significados para cada tribo, como a caça, eventos específicos, rituais e status tribais.
Nessa dinâmica há uma valorização da cultura negra, do empoderamento de meninos e meninas que aprendem sobre a força e a riqueza dos povos ancestrais de tribos que até hoje preservam tradições.
Em todas as unidades os objetivos consistiram em promover uma reflexão sobre a identidade Negra, relembrar as lutas do momento negro pelo fim da opressão e do racismo.
Foi abordado o tema, a origem e importância desta data, bem como que a Consciência Negra não deve ser lembrada somente no mês novembro, mas diariamente podemos promover ações para o combate ao racismo e a desigualdade social, sobretudo com a população negra.
O curta “Dudu e o Lápis Cor da Pele” fez parte da programação enriquecendo as reflexões.
O curta “Dudu e Lápis cor de Pele”, conta uma história de uma criança negra, inteligente e imaginativa, estudante de um colégio particular da classe média de São Paulo. Durante uma aula de educação artística, a sua professora, Sônia, pede-lhe que utilize o que ela chama de “lápis cor da pele” para pintar um desenho. A frase desperta em Dudu uma crise de identidade, e ele sai em busca de respostas, já que não possui a cor do lápis citado. Dudu passa a carregar o lápis em questão consigo para encontrar em sua família alguém que possa ao menos ter uma cor de pele próxima. Depois do filme foi promovida uma roda de conversa, seguida pela confecção de cartazes com pinturas, que depois decoraram as salas com o tema.
Amor de Cabelo, uma história emocionante!
Obras literárias também foram usadas como ferramenta de aprendizado para o mês da Consciência Negra, foi o caso livro Hair love (Amor de Cabelo), lapidado no acervo do CEI TIÃOZINHO com auxílio da coordenadora. Zuri tem um cabelo mágico e um pai empenhado em fazê-la feliz. Em Amor de cabelo, eles precisam encontrar o penteado perfeito para recepcionar a mãe da menina. Mas lidar com a magia não é tão simples quanto eles pensavam. O livro inspirado no filme vencedor do Oscar de melhor curta metragem de animação. O cabelo de Zuri é mágico. Ele pode ser trançado e enrolado para combinar perfeitamente com uma tiara de princesa ou uma capa de super-heroína. E Zuri sabe que seu cabelo é lindo! Mas um dia superespecial pede um penteado mais especial ainda. A mãe de Zuri está voltando para casa depois de um tratamento médico. E, embora ainda tenha muito o que aprender quando se trata de cabelo, o pai da menina é o responsável por ajudá-la a montar o penteado perfeito para receber a mãe. Ele fará qualquer coisa para deixar a filha feliz, até mesmo aprender a diferença entre trança nagô e trança twist. Comovente e empoderador, Amor de cabelo enaltece o carinho ao próprio cabelo, o amor entre pais e filhas e a felicidade que preenche aqueles que podem se expressar livremente.
O livro encantou a todos e dá continuidade na atividade “Eu curto meu cabelo” que faz referência também a consciência negra. Os usuários se vestiram de princesas, e príncipe para a apresentação. Foi uma momento muito especial, destaque para a interação entre CCA e CEI, foi bem interessante.
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