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Foto do escritorTiãozinho Safrater

Pelo fim da violência contra a mulher

Cedesp


O dia 25 de novembro marca o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres, O Cedesp Safrater, promoveu diversas atividades no dia 21 de novembro, refletindo sobre a Campanha internacional “21 dias de ativismo pelo fim da violência contra mulher”, da qual participam diversos setores públicos e privados.

Destacamos a exposição “Corpos das Penhas”, em parceria com o CDCM Mulheres Vivas, a exibição, retrata a situação de mulheres vítimas de violência domésticas. Os casos dessas mulheres estão representados em totens de madeira em formato de silhuetas, trazendo afixadas no peito suas respectivas histórias trágicas e reais. O objetivo da exposição é chamar atenção acerca do tema “Combate à violência contra mulher”, promovendo uma reflexão tanto entre atendidos do serviço e seus familiares, quanto aos colaboradores do espaço Cetecc. A exposição é a primeira entre 6 atividades elaboradas pelo Cedesp Safrater, com participação de atendidos, familiares e colaboradores do serviço.



Outra ação da Campanha “21 dias de ativismo pelo fim da violência contra mulher”, em parceria com o NPJ – Núcleo de proteção jurídica, promoveu a capacitação da equipe, com uma roda de conversa, análise do texto Prólogo (livro Sorrisos Quebrados), e discussão acerca do tema “O que é violência?”, quais ações de combate e REDE de proteção. A atividade foi aplicada pelos profissionais do NPJ Jabaquara, Patrícia Carvalho, gerente do serviço, e o Psicólogo Rodolfo Felix.

Para encorpar o debate foi organizada uma roda de conversa com o tema “Enfrentamento da violência contra mulher!”, uma atividade conjunta com o SASF Jabaquara onde foi exibido o curta de animação “Sunshine”, retratando uma cena de um relacionamento amoroso abusivo e em seguida forma promovidas reflexões acerca do caso, com interação e troca de experiências dos atendidos e equipe.


Estratégias de Combate à violência contra mulher

Aconteceu ainda a ação em parceria com o CDCM “Mulheres Vivas”, por meio de uma dinâmica de dança circular e apresentação acerca do assunto. Houve explanações da tipificação do serviço, os tipos de violência, ciclos da violência, formas de combate e canais de atendimento a mulheres vítimas de violência.

A importância de abordar essa temática é latente, de acordo com as últimas estimativas, quase 1 em cada 3 mulheres com 15 anos ou mais, em todo o mundo, foi submetida à violência física ou sexual por parceiro íntimo, não parceiro ou ambos, pelo menos uma vez na vida, indicando que os níveis de violência contra mulheres e meninas permaneceram praticamente inalterados na última década. Nos casos mais extremos, a violência contra as mulheres é letal: globalmente, cerca de 137 mulheres são mortas por seu parceiro íntimo ou por um membro da família todos os dias.


Estima-se que 1 em 7 mulheres passou por violência física e/ou sexual de um parceiro íntimo ou marido nos últimos 12 meses (13 por cento das mulheres com idade entre 15 e 49 anos).




Esses números não refletem o impacto da pandemia Covid-19 e seriam ainda maiores se incluíssem os casos de violência que afetam mulheres e meninas, incluindo assédio sexual, violência em contextos digitais, práticas nocivas e exploração sexual.


O isolamento social e a insegurança econômica intensificaram a vulnerabilidade das mulheres à violência doméstica em todo o mundo.


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