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Uma história que começou na pandemia de COVID e que segue levando refeições e esperança a famílias carentes.
As doações de alimentos nas unidades da Safrater são uma ação constante e têm o apoio de muitas pessoas jurídicas e físicas. Em edições do Tiãozinho News de 2022 abordamos o Projeto Movimento Restaurantes do Bem que naquele ano distribuiu cerca de 5.700 refeições em comunidades no entorno da Safrater. Nesta edição fomos conhecer um pouco mais sobre o Grupo Amormitas, iniciativa de duas irmãs que preparam marmitas com todo o carinho para serem distribuídas aos mais necessitados. Para saber um pouco mais sobre como começou esse grupo, fizemos uma entrevista com Giovana Pieck, publicitária e profissional da área da saúde e tecnologia, uma das idealizadoras do Amormitas. Acompanhe.
TN: Como conheceu a Safrater?
Giovana: Eu e minha irmã conhecemos a Casa do Caminho e frequentamos há muitos anos.
Minha família já conhecia e frequentava também.
TN: Como começou a iniciativa da doação de marmitas?
Giovana: Nós formamos um grupo com 16 amigos que se uniram para ajudar durante a pandemia de COVID. O começo do trabalho foi em julho de 2020, e atuamos em regiões como Carapicuíba, Paraisópolis e na Cracolândia.
TN: Desde quando são oferecidas as marmitas para a Safrater?
Giovana: Em março de 2022 começamos a distribuição via SAFRATER, na região de Americanópolis.
TN: Você participa das doações das marmitas?
Giovana: Sim, eu e minha irmã cozinhamos e é maravilhoso poder cozinhar para as “amormitas”. Tem também a equipe que trabalha na cozinha que nos ajuda na produção (o Gabriel, a Elisete e a Camila).
Ver a felicidade das pessoas recebendo uma comidinha que acabou de ser feita (às vezes chega ainda quentinho), não tem preço!
É uma comidinha caseira, bem temperadinha e bem gostosa :-) Cozinhar é uma forma de amor, né?
TN: Como vocês se organizam para preparar as marmitas e quantas pessoas estão envolvidas nesse trabalho?
Giovana: Nós formamos um grupo com 16 amigos que se uniram para ajudar durante a pandemia de COVID. A minha irmã, a Leticia, tem uma cozinha industrial, que estava com bastante ociosidade na pandemia, porque os principais clientes dela estavam fechados. Eu, ela e o meu namorado, o Milton, que coordenamos o grupo e cada um ajuda como pode (alguns com dinheiro, alguns com trabalho, outros com embalagens a preço de custo, etc.).
TN: Como você se sente por estar ajudando tantas pessoas da comunidade ao redor da Safrater?
Giovana: É um trabalho de um grande grupo. Tanto do nosso lado, como do lado da Safrater (a Carla, a Cleide, o Sr. José). Eu sou só um pedacinho.
É maravilhoso poder participar desse grupo.
TN: Qual é a importância desse tipo de iniciativa no sentido de diminuir os impactos da fome e das desigualdades sociais?
Giovana: Se cada um fizer um pedacinho, o impacto pode ser grande, né?
A Safrater é um grande exemplo disso.
Carla, que coordena no Núcleo Tiãozinho a distribuição, conta que as marmitas são destinadas para a comunidade e para os educandos do MOVA-SAFRATER, são beneficiadas em média de 150 a 219 pessoas.
A distribuição é realizada no Núcleo Tiãozinho, as pessoas são organizadas em fila por volta das 17h30 começa a ação. Carla ainda conta: - Quando eu abracei essa causa me senti muito realizada em poder ajudar a comunidade, é um sentimento inexplicável ver as pessoas tão felizes em poder receber essa doação.
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